sábado, 27 de dezembro de 2008

Época de Natal

Dezembro, mês dedicado às festa natalinas. Mais um período de confraternização onde tudo é motivo para abraços, troca de presentes, desejos de dias melhores, e todo um momento onde as emoções guardadas no patamar inferior do coração vêm à tona e nos fazem repensar nos dias passados de nossa existência. Aí surgem momentos alegres, onde eufóricos comemoramos com a família, os amigos, e momentos tristes que nos levam às lágrimas. Mas isto já é uma rotina, nada me surpreende, só me deixa entediada a cada ano. E por conta disso eu sempre afirmo que no próximo farei um retiro nessa época, em um lugar bem interior para não ter que sair atrás de presentes, nem participar de mesa cheia de comida que rola pelo resto da semana, nem me sentir na obrigação de participar de momentos de confraternização que me parecem por vezes superficiais, quando esses encontros com amigos deveriam se dar a cada momento nos 365 dias do ano.
Mas como não posso fugir a isto pelo simples fato de não ter que ser vista como uma pessoa “desmancha prazeres”, já que vivo em sociedade, estou participando desses encontros e desejando a todos um Ano Novo de muitas realizações, saúide e paz.
No entanto, afirmo que, independente desses festejos natalinos, tudo de bom desejo para a vida de vocês a cada dia do ano.
Beijos Elbia

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Volto a colocar no blog o texto sobre as eleições da Prevhab que, em um determinado momento, foi por mim retirado, mas que deve continuar constando desse espaço.



Arquivo do blog
2008 (12)
Setembro (1)
Julho (2)
Maio (2)
Abril (1)
Março (2)
Fevereiro (3)
Janeiro (1)
2007 (4)
Dezembro (4)

Terça-feira, 30 de Setembro de 2008

ELEIÇÕES NA PREVHAB -- PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Aproxima-se o dia em que iremos manifestar o nosso desejo com relação aos destinos de nossa entidade de Previdência Privada - Prevhab.
Na democracia participativa, o sistema que nos governa, cabe a cada um de nós fazer valer a vontade com relação àqueles que nos representam, àqueles que são a nossa voz em decisões tão importantes para nossas vidas de aposentados.Assim nos aproximamos de 24 de outubro, a data em que seremos convocados a eleger a Diretoria e os Conselhos Deliberativo e Fiscal da Prevhab – Previdência Complementar.O que devemos levar em conta para tomarmos esta importante decisão?Em minha opinião os seguintes fatores devem ser considerados para esta avaliação:
O passado dos candidatos aos postos eletivos;
A capacidade de realização demonstrada, até então, por resultados palpáveis e mensuráveis;
O domínio das técnicas e procedimentos para uma gestão bem sucedida;
O compromisso com o futuro da Entidade
Estes são requisitos que não podem faltar àqueles que se propõe a tão importante missão, como a de dirigir os destinos de uma instituição responsável por inúmeras pessoas entre assistidos e seus dependentes
O seu voto deve ser um instrumento de realização do bem comum, e exprimir a responsabilidade com todas essas pessoas e principalmente com a sua capacidade de decidir pelo melhor.Pensando assim venho ressaltar as conquistas e realizações da atual diretoria da Prevhab, que deverão ser consolidadas e ampliadas para a satisfação de todos. Isto só será possível com a continuidade desse trabalho efetivo, que vem sendo realizado ao longo dos últimos 8 (oito)anos.
Quanto aos requisitos pessoais acima enumerados, qualidades de amplo domínio comprovadas pela atual diretoria, são garantias das quais não devemos abrir mão para a nossa tranqüilidade futura
Conclamo, portanto, os colegas de todas as tendências para acertarmos juntos, votando na chapa PREVHAB VIVA, apoiada por nossa Associação Anaphab, para conduzir os destinos da Prevhab pelos próximos quatro anos.ATÉ A VITÓRIA!Abraços Elbia
Postado por Blog da Elbia às 20:09 0 comentários
Quinta-feira, 31 de Julho de 2008

Segunda-feira, 14 de Julho de 2008VISITA AO VALE HISTÓRICO - UMA VOLTA AO PASSADORecentemente retornei a uma cidade que já havia visitado há quatro anos – Bananal.Cidade paulista que fica situada próxima ao estado do Rio de Janeiro e está incluída no circuito turístico do vale histórico. A rota que está sendo revitalizada e que era usada na época do império, para o escoamento do ouro desde São Paulo e Minas Gerais até o porto de Paraty.A situação geográfica nesse meu artigo, não é de muita relevância diante do depoimento que quero fazer.Mas vamos a algumas rápidas informações.A cidade de fato é muito acolhedora, com uma população de pouco mais de dez mil habitantes e um clima bem frio no período do inverno. A arquitetura dos prédios remonta à época do império, e cada lugar é mais acolhedor que outro. Fica situada aos pés da serra da Bocaina, outra das belezas de nosso país.Chegando à cidade, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a conservação de seus prédios, desde aqueles pertencentes aos órgãos públicos, bem como as casas residenciais. O solar que pertenceu á família Aguiar Valim, está sendo recuperado e com o empenho da população da cidade. O que mais me impressionou, é que há quatro anos atrás vi as obras sendo lentamente executadas e hoje, para minha surpresa, já há uma condição para visitação, com a parte superior já bem estruturada e que em breve abrigará um centro cultural. Isto é o resultado do empenho de um povo que procura preservar os valores de sua terra, não perdendo a identificação.Igual exemplo se vê através da preservação de suas igrejas e mais, da Pharmacia Popular, sim, escrita ainda com PH pois monta de 1830, fundada por um francês , tendo pertencido ao Farmacêutico Ernani Graça e hoje administrada por seu filho o Sr. Plínio. E uma das poucas farmácias antigas brasileiras, ainda em atividade, e que também conserva utensílios e equipamentos utilizados pelos farmacêuticos através dos séculos. Funciona como um museu aberto a visitação.Um capítulo à parte, as fazendas que ficam naquela região. Representavam uma riqueza ímpar na época do café, chegando a cunhar sua própria moeda. Não podemos deixar de mencionar que essa agricultura era impulsionada pela presença dos escravos que, tratados muitas vezes de modo desumano, como nos conta a história, deixou seu legado através dos tempos. Não fora essa mão de obra, provavelmente, toda a riqueza de uma época não teria sido explorada como foi. E hoje em dia, com justiça, fala- se dessa casta sempre enaltecendo seu trabalho e o que de fato ela representara em nossa história, de quem adquirimos tantos costumes e crenças. Verdadeiros heróis dentro da minha concepção, por tudo que sofreram e que produziram.Na Fazenda Bananal, de amigos que sempre nos recebem muito bem na cidade(Guga e Beth), voltamos um pouco ao tempo da escravidão ao ouvirmos os “causos” que nos são contados sobre aquela época, bem como ao visitarmos cômodos da fazenda conservados até hoje, inclusive com seu mobiliário de época.Mas como riqueza maior é seu povo, gente hospitaleira, simpática e que sempre está interessada em atender aos nossos pedidos, procurando nos contar a história da cidade e seu progresso, como foi o caso do Sr. Fernando do Centro Cultural que até me presenteou com livro e revista . Houve uma empatia tal de minha parte que até fiquei pensando se não teria sido ali que os grandes Chico, Garoto e Vinicius compuseram a música Gente Humilde, em seus versos “.........são casas simples com cadeiras na calçada, e na fachada escrito em cima que é um lar! pela varanda flores simples e baldias como a alegria de não ter como lutar......”Ai...ai.....vida tranqüila!Viagem linda também se faz à Bocaina, serra há 2000 m de altitude, com um visual incrível, um clima muito gostoso embora frio no inverno,e sua gastronomia que tem como carro chefe a truta criada na região. Um turismo aventura, como chamamos, pois a subida desde a cidade de Bananal é íngreme por uma estrada estreita e cheia de curvas, mas não há nada mais excitante .E assim vemos como há tantos lugares maravilhosos em nosso país que, se preservados, são verdadeiras riquezas.Sem dúvida excelentes passeios! Adorei.Beijos Elbia
Postado por Blog da Elbia às 18:25 2 comentários
Sábado, 12 de Julho de 2008

EXEMPLO A OBSERVAR......As mulheres têm muiiiiitos predicados que conseguem agradar aos homens. Mas há uma situação que desagrada a milhares deles, muito embora haja aqueles que também contrariam essa afirmação e se enquadram direitinho no mesmo vício - o de comprar muito. E quando se está viajando, Deus do céu!, é uma corrida a tudo que se vê pela frente, de remarcações aos artigos mais diferentes.Coincidentemente, ao chegar de uma viagem recente, trazendo cremes, souvenirs, perfumes,etc. dentro da mala, (e saibam que não sou das que mais consomem!), me deparei com um artigo da jornalista Martha Medeiros que descreve sobre essa compulsão que nos atormenta, ou pelo menos a muitas de nós.E como tenho viajando sempre nas excursões da Anaphab,e presenciado o corre-corre de nós mulheres pelas compras, não pude me furtar de registrar esse artigo em meu blog. Eis o que ela escreve:"Compro, logo existoUma amiga acabou de chegar de Londres. Adorou, lógico. Mas ela disse que os preços estão um escândalo, uma exorbitância. Pensei : então é pra lá que eu vou.Explico: eu também cheguei de viagem, estive em Buenos Aires e os preços por lá estão igualmente um escândalo ... de tão baixos! Algum problema nisso? Sim, há um problema nisso.Óbvio que é sensacional ter transporte público barato(uma viagem de metrô está por certa de 60 centavos e qualquer corrida de táxi dentro dos bairros mais procurados não custa mais do que R$5).Nada como tomar um bom vinho sem ter vontade de cair em prantos quando chega a conta, e comprar um casaco pra vida toda pagando três vezes menos o valor que pagaríamos aqui.O problema? Já digo.Quem gosta de viajar, mas gosta mesmo, aproveita seu tempo para caminhar pela cidade, apreciar prédios históricos, conhecer parques, entrar em livrarias. visitar museus e galerias de arte, vasculhar lojas de discos, jantar bem,ir a espetáculos e tomar um café com calma em algum lugar charmoso enquanto observa os transeuntes. Claro, fazer umas comprinhas também está no roteiro.O problema enfim: numa cidade com preços atraentes como Buenos Aires, todo o resto(museus,shows,parques, cafés) fica para quando sobrar tempo - no caso de. O objetivo passa a ser comprar. Ir a todos os shoppings. Gastar até o último centavo, trazer tudo o que puder,abandonar-se à compulsão.Eu que estou longe de ser uma consumista crônica e me orgulho do meu comedimento, também fiquei impressionada com os preços argentinos. Uma pessoa controlada faz o quê? Aproveita uma tarde para comprar o que precisa e segue seus dias curtindo o que a cidade tem a oferecer em termos culturais, ambientais,artísticos. A questão é saber diferenciar o que se precisa do que não se precisa e, se formos honestos, chegaremos à conclusão de que não precisamos nem da metade do que consumimos.Eu gosto de bugigangas, e minhas compras em viagem quase sempre se restringem a artigos de papelaria, acessórios(pulseiras,echarpes, óculos)e algum artesanato, são os meus suvenires habituais, coisinhas coloridas e inventivas que me fazem lembrar da viagem pra sempre.Também me atrai, de vez em quando, algo que seja extravagante, inusitado, diferente de tudo o que já vi. Mas se você entra em surto por causa de preço bom, vai encher três malas extras de jeans, camisetas, bolsas, sapatos, lençois, cobertores, louças, candelabros e mais uma quantidade de coisas volumosas que, tudo bem, são baratas, mas podem ser tranquilamente encontradas na sua cidade, só que na sua cidade você nem olharia para elas,não importa quanto custassem.Teve um momento em que me vi dentro e uma loja revirando cabides e me deu um estalo: o que estou fazendo aqui? Que ânsia é essa de "aproveitar" os preços? Tenho que aproveitar a cidade, o meu tempo livre, a minha companhia, o meu olhar estrangeiro, a minha sede de informação, a minha curiosidade, e não me sobrecarregar de sacolas. È preciso estabelecer uma fronteira entre se encantar de verdade por um artigo e ser louca por comprar, simplesmenteDa próxima vez, Londres. É perfeito. Olha-se algumas vitrines, suspira-se e toca-se em frente até um dos arrebatadores parques da cidade para fazer um divertido piquenique, que sai bem mais em conta."(Revista O Globo de 06/07/2008 Ela disse)Gostaram? Pensem nisso, nossos companheiros agradecem ........Beijos Elbia
Postado por Blog da Elbia às 20:33 0 comentários
Domingo, 18 de Maio de 2008

PRIMEIRA EXCURSÃO DO ANO
No início de abril passado a Anaphab ofereceu aos seus associados mais uma excursão mantendo sempre aqueles princípios de muito bom preço, ótimas opções e excelente grupo de pessoas.Desta feita o destino foi Guarapari no Estado do Eto. Santo. E a novidade foi um encontro em Vitória com os nossos associados de lá.Esse encontro se deu em um restaurante daquela cidade e a alegria reinante foi compensadora. Além de visitarmos Vitória, estivemos em Vila Velha e na cidade serrana de Domingos Martins. Viajando conosco esteve nossa representante naquele Estado, Myrinha asconcellos.O ponto alto desses passeios foi a visita à Igreja de Nsa, Sra, da Penha. Uma edificação feita no topo de uma pedra, um lugar lindo, com uma bela vista. E na Igreja aquela corrente de fé e energia envolvendo a todos.E um pequeno relato sobre a devoção à Santa. Nsa. Sra.da Penha faz parte da histórias daquele estado desde 1558, com a fundação do Convento da Penha pelofrei chamado Pedro Palácios que trouxe para o Brasil o painel com a figura da Virgem chamada Nsa. Sra.das Sete Alegrias e com o qual fazia suas peregrinações. Esse painel passou a aparecer, milagrosamente, no alto do penhasco onde hoje está edificada a Igreja. A partir de então a Virgem passou a ser chamada Nsa. Sra. da \Penha que significa firmeza, rocha.Subindo a serra para a cidade de Domingos Martins, encontramos umas pousadas muito aconchegantes, em estilo alemão. O passeio, entretanto, encontrou um obstáculo, a chuva, que não nos deu trégua. Ficamos, então, impossibilitados e ver a Pedra Azul, ponto turístico daquele lugar, que dizem mudar de cor em função da posição do sol. Mas que sol?Mesmo assim, fomos recompensados com um maravilhoso café colonial ao estilo germânico, coroado de alegria entre os presentes.Outro momento muito agradável foi nossa festa”Noite do Havaí”,onde a imaginação reinou entre os presentes que compareceram, na maioria, com trajes típicos.Eu, particularmente, gostaria que pudéssemos fazer excursões para outros Estados brasileiros onde temos associados. Infelizmente as distâncias grandes nos têm impedido disto,mas quem sabe,um dia, possamos chegar a cada recanto desses e ter conosco nossos associados que pertencem às regionais!
Beijos Elbia
Postado por Blog da Elbia às 19:01 1 comentários

Os Seis Anos da ANAPHAB
Queridos amigos associados de todo o BrasilUm sonho é uma idéia que ainda não se colocou em prática e a realidade é o sonho que se transformou numa verdade.Assim aconteceu com a criação da nossa Associação lá pelo inicio do novo século, gestada que foi no século passado.Ainda estávamos todos envolvidos com a realização ou não de profecias da recém virada do milênio, com os bugs da informática e da tecnologia, com o apagão de energia, quando surgia uma luz em nosso meio, um sonho que se realizava.Em 2002 concretizou-se a idéia que estava na cabeça de alguns , para o benefício de muitos.Surgiu a ANAPHAB, uma associação que nascia com o propósito da defesa dos interesses dos ex-funcionários do BNH, e mais do que isso que congregasse a todos numa força única, num movimento sinérgico de criação e de promoção desses associados.A partir de então temos reunido um significatico grupo de pessoas que sempre está presente em nossos eventos, sejam de cunho político em defesa de nossos inteesses, ou eventos sociais .Esses são os primeiros seis anos. Como serão os próximos seis ou vinte anos da ANAPHAB?Só depende de nós para concretizarmos e solidificarmos nossas conquistas. e sonhar sonhos novos que serão realidade com a sua participação e o comprometimento de todos para a construção de uma vida melhor.Um abraço carinhoso Elbia
Postado por Blog da Elbia às 18:00 0 comentários
Terça-feira, 29 de Abril de 2008

Quanta Criatividade!
Imaginem que estive em S.Paulo por esses dias e passei em frente ao magnifico prédio da Daslu. Fiquei então pensando como eu poderia entrar alí, que trajes usar, que dinheiro levar na bolsa, mas de repente achei que aquilo ali não me dizia nada Afinal, se eu quero glamour pego esse dinheiro e vou para N.York (que luxo heim?)E deixei prá lá. Mas eis que me deparo com um e-mail muito engraçado e porque não dizer até coerente... repasso para meus leitores.Um cearense na Daslu...Pense na marmota!Por Denis CavalcanteSempre tive vontade de conhecer essa tal de Daslu. Já que estava em SãoPaulo, por que não ir?Ainda mais depois que me disseram que lá não existe nenhuma peça que custe menos de três dígitos, resolvi dar uma de SãoTomé e ver para crer.A entrada já foi um problema. O segurança perguntou pelo meu carro - ou motorista.Quem já foi sabe muito bem: na Daslu - acreditem - não se entra a pé, somente motorizado. Fingi que não era comigo e entrei.Fui recepcionado por uma loira escultural com sorriso de anúncio de dentifrício, uma sósia escrita e escarrada da Ana Hickman - com direito a 1m30 de pernas, chapinha no cabelo, olho azul e muito mais.'Where are you from?'. 'Quixeramobim'.'I beg your pardon! Tava na cara que eu não era paulistano. Mas daí a me confundir com gringo, já é demais. Eu lá tenho cara de estrangeiro!Como um cão sabujo, onde eu ia, ela ia atrás. Dos milhares de itens que admirei boquiaberto, um em particular me encantou.Uma bolsa tiracolo Prada pra lá de maneira que imaginei que coubesse no meu orçamento.Ressabiado, indaguei o preço. 'Nove, apenas nove. E o senhor pode dividir de três vezes no cartão'. 'Nove o quê?' 'Nove mil...'' Arre Égua!'A pequena ficou tão assustada com minha reação que cheguei a pensar que fosse chamar os seguranças.Mas não. Acho que ela sacou que daquele mato não sairia cachorro, no máximo um carrapato. Fechou a cara, deu meia-volta e sumiu.Já que estava na chuva, resolvi me molhar. Entrei num salão onde só tinha Armani.Como já estava enturmado, perguntei o preço de um 'vestidinho' de festa. Adivinhem? 100.000 pilas.Tu és doido! Uma estola de zibelina? 60.000. Fico imaginando quantos bichinhos foram sacrificados para esquentar o lombo de uma madame.Um blaser Ermenegildo Zegna (isso lá é nome de grife?), 13.000. Um óculos Gucci, 4.500. Uma cuequinha básica do Valentino, 260.Com direito a ouvir essa pérola do vendedor: 'Leve logo meia dúzia, tá na promoção!'. Imaginem quanto ela custav antes.Na adega climatizada não foi diferente. Um Romaneé-Conti, safra 2000 -aquele do Lula - estava por módicos 8.000 reais.Uma garrafa de Johnnie Walker Blue, envelhecida 80 anos - uma das raras existentes no planeta, 55.000.Fiz as contas e verifiquei que no final saí no lucro. 'Charlei', vi gente famosa, coisas bonitas, tomei mineral Badoit, capuccino, Prosecco, champanhe Taittinger, fartei-me de canapés,fois gras, blinis com caviar (não era Beluga). Sou duro, mas sei o que é bom. Até confit de canard tracei.De quebra, profiteroles e apetitosos bombons trufados. As horas passaram voando.Minha acompanhante finalmente apareceu e perguntou:'Vamos almoçar?''Almoço? Estou almoçado e jantado!' Depois de conhecer quase tudo descobri que a Daslu é uma espécie de zoológico sem grades.Só que os bichos somos nós. Eu e vocêAcabado, me esparramei num confortável sofá. Enquanto esperava o resto da turma chegar, abri um livro e relaxei.Mal virei a segunda página, dois novos ricos falando alto, com mais sacolas do que mãos, sentaram ao meu lado esnobando:'Amanhã vamos para o nosso haras em Catanduva. O réveillon será no Guarujá'.Me deu uma raiva.. Peguei meu celular e resolvi mentir um pouco: 'Fulano, não encontrei nenhum 'Summer' para o réveillon.Abastece ojatinho. Partimos amanhã cedo para Paris. Essa Daslu tá um lixo!'A cara que os dois fizeram, não tem preço.DIA DE ANIVERSÁRIOAries: Ser mulher do signo de áries não é coisa muito fácil. Por melhor mãe, esposa devotada, ou muito feminina, ela tem necessidade de desafios e projetos que a estimulem para uma meta a alcançar. São naturalmente dotadas para postos executivos e de comando por sua energia, correção e convicção, o que lhe dão carisma e autoridade. Vejam só onde eu fui parar!. Pois é, nasci no dia 19 de abril de um ano qualquer, mesmo dia do ex-Presidente Getulio Vargas, do cantor Roberto Carlos, dia do Índio, dia do Exército Brasileiro e por aí vai. Mas sou daquelas que não gostam de festejar a data, corro mesmo das manifestações e prefiro até que as pessoas só me cumprimentem passado esse dia. Coisa bem Freudiana. Havia, inclusive, uma amiga no trabalho que deixava sobre minha mesa um bilhete "Feliz dia do Índio"...pois sabia do meu pavor às manifestações, aquelas em que os colegas faziam uma cota para comprar a torta e as flores para ofertar ao final do dia de trabalho...e eu sumia mesmo!(Que mal educada, não?)Mas eis que, de uns tempos para cá, eu tenho conseguido aturar as surpresas que alguns amigos me têm feito exatamente na data do aniversário. E estou até sem entender muito essa minha mudança, mesmo sem terapia alguma. E este ano não foi diferente. Só que, como no dia 19 eu estava viajando,e quando voltei prepararam um big almoço na sede da Anaphab e ao me deparar com aquilo eu levei aquele susto, mas já era tarde...tive que relaxar mesmo. Mesa arrumada com toalha de renda, vinho para acompanhar o excelente bacalhau feito pela querida amiga Marilene, torta feita por outra querida amiga Dilma, o empenho de outras amigas para enfeitar a sala e me trazerem presentes e, acompanhando um lindo bouquet de flores um cartão que dizia o seguinte: "Mulheres Guerreiras como você são difíceis de se encontrar. Você, Elbia, desde o início, demonstrou sua garra em lutar pelo direito dos nossos associados; mas também, continua nos supreendendo a cada dia. Obrigada por dividir uma parte do seu tempo conosco. Os melhores Votos de um Feliz Aniversário, nós te desejamos em nome da Anaphab."Gente, foi demais, ter amigos assim em uma cidade que me adotou é um tesouro mesmo. Por isto fiz questão de registrar o evento aqui, para que todos saibam o quanto sou agradecida por atitudes de amizades como essa. Obrigada meus amores.Beijos Elbiarascunho
Postado por Blog da Elbia às 13:38 1 comentários
Quarta-feira, 19 de Março de 2008

, 19 de Março de 2008LEI CEARENSE?????????Continuando nosso papo sobre a terra Natal, transcrevo para meus leitores(poucos mas fiéis...) um e-m ail que m e enviaram. Não sei sé é vero ou se alguém está querendo rir da minha cara, mas aí vai.Lei Cearense LEI Nº 6.969, DE 16 DE FEVEREIRO DE 1999.Dispõe sobre os direitos e deveres do cidadão cearense.CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArtigo 1º - Considera-se cearense, para os efeitos desta Lei,todo e qualquer cidadão que se encontre em pelo menos uma das seguintes situações:a. Ser nascido em território alencarino; b. Ter residido no Ceará por período superior a 10 (dez)anos, clandestinamente ou não; e c. Ser filho (a) de pai ou mãe cearense com pulso suficiente para incutir-lhe características típicas do "cabeça-chata".Parágrafo Único - Aos demais brasileiros e aos estrangeiros com residência permanente no Ceará, se houver reciprocidade em favor de cearenses, serão atribuídos os direitos inerentes ao cearense.CAPÍTULO II DOS DIREITOSArtigo 2º - Todo cearense tem direito a água, farinha e rapadura.Artigo 3º - Todo cearense tem o direito de escutar o seu forró no último volume sem ser importunado por aqueles que teimam em dormir.Artigo 4º - Toda via pública está à disposição do cearense para nela buzinar e andar com a luz alta na cara dos outros, sem restrições de horário ou localização.Parágrafo único - O cearense que não fizer uso da buzina estará sujeito às penalidades da lei.Artigo 5º - O cearense tem o direito de atropelar, inclusive na faixa de pedestre, todo e qualquer engraçadinho que ouse atravessar à sua frente.Parágrafo único - Apesar disso, a velocidade máxima de 40 km/h deve ser respeitada, em especial nas vias expressas.Artigo 6º - Todo cearense tem o direito de permanecer em casa em dias de chuva ou de baixa temperatura.Parágrafo Único - O cearense pode retornar às suas atividades normais quando a temperatura do local estiver nos padrões vigentes no seu "habitat" (algo em torno de 32º C).Artigo 7º - Todo cearense tem direito a rir e a fazer piada em qualquer local, até mesmo em cemitérios e salas de aula, e em qualquer situação, inclusive barroada de trem e solenidades de enterro.Parágrafo Único - O cearense pessimista e mal-humorado será sumariamente excomungado, expulso e despatriado.Artigo 8º - Todo cearense deve ser reconhecido não somente pela sua privilegiada cabeça mas também pela sua coragem, determinação, dedicação e senso de superação.Artigo 9º - Todo cearense tem o direito de migrar para qualquer parte do país ou do mundo sem ser chamado de "paraíba" ou "baiano".Parágrafo Único - O termo a ser usado como tratamento de cearense, além do já tradicional "cabeça-chata", é "cearense". "Arataca" também pode ser usado, em casos excepcionais.CAPÍTULO III DOS DEVERESArtigo 10 - Todo cearense tem o dever de divulgar o linguajar típico de sua região.Parágrafo Único - O cearense deve estimular o uso de expressões como: "oxente", "meu bichim", "arriégua", "pai d'égua", "viche Maria", "porreta", "arretado" e outras do gênero.Artigo 11 - O cearense tem o dever de receber em sua casa qualquer cidadão, independentemente de procedência, sexo, raça, religião ou time de coração, e tratá-lo com a hospitalidade típica do alencarino.Parágrafo 1º - O cearense deve servir aos seus hóspedes somente comidas típicas da Região, tais como: sarrabulho, buchada, panelada, baião-de-dois, farofa, tapioca e canjica, tomando as devidas precauções para que, sob qualquer hipótese, ele deixe sua residência de barriga vazia.Parágrafo 2º - Em caso de desentendimento grave com o hóspede, o cearense deve abandonar provisoriamente a sua casa em prol do visitante, até que se resolva a pendenga.Artigo 12 - O uso de rede é obrigatório ao cidadão cearense, mesmo nos dias de baixa temperatura.Parágrafo 1º - O uso de pinico é permitido em caso de o banheiro situar-se distante do local da rede.Parágrafo 2º - A rede pode ser utilizada por mais de um cearense, desde que a pesagem total dos ocupantes não ultrapasse 6 (seis) arrobas.Parágrafo 3º - Aceita-se que o cearense não tenha cama em casa, mas é inaceitável a falta dos armadores de rede.Artigo 13 - Todo cearense deve lavar a sua honra em caso de ofensa ou destrato oriundos de terceiros.Parágrafo Único - Para cumprir o disposto neste artigo, o cearense pode utilizar-se de qualquer artifício, inclusive tabefe, unhada, cocorote, puxão de cabelo, baladeira e tiro de espingarda.Artigo 14 - Todo cearense deve ter no mínimo cinco filhos, permitindo assim a natural preservação da espécie.Parágrafo 1º - Fica o cearense proibido de se desesperar com o aumento da prole, sendo-lhe permitido rezar a Padim Ciço e lembrar de um ditado típico da Região: "Onde come um, comem dez".Parágrafo 2º - O cearense deve manter a tradição de ser criativo na escolha dos nomes nos "cumedozim de rapadura", e até mesmo aceitar a ajuda dos vizinhos para tanto. No mínimo, a prole deve ter nomes combinando, de preferência começando com a mesma letra.Artigo 15 - Revoga-se qualquer disposição contrária ao disposto nesta leiAi..Ai... quanta falta do que fazer!Na sequência prometo escrever coisas mais consistentes. Brijos e obrigada pela paciência.Elbia
Postado por Blog da Elbia às 19:52 0 comentários
Postagens mais antigas
Assinar: Postagens (Atom)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Segunda-feira, 14 de Julho de 2008

VISITA AO VALE HISTÓRICO - UMA VOLTA AO PASSADO
Recentemente retornei a uma cidade que já havia visitado há quatro anos – Bananal.Cidade paulista que fica situada próxima ao estado do Rio de Janeiro e está incluída no circuito turístico do vale histórico. A rota que está sendo revitalizada e que era usada na época do império, para o escoamento do ouro desde São Paulo e Minas Gerais até o porto de Paraty.A situação geográfica nesse meu artigo, não é de muita relevância diante do depoimento que quero fazer.Mas vamos a algumas rápidas informações.A cidade de fato é muito acolhedora, com uma população de pouco mais de dez mil habitantes e um clima bem frio no período do inverno. A arquitetura dos prédios remonta à época do império, e cada lugar é mais acolhedor que outro. Fica situada aos pés da serra da Bocaina, outra das belezas de nosso país.Chegando à cidade, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a conservação de seus prédios, desde aqueles pertencentes aos órgãos públicos, bem como as casas residenciais. O solar que pertenceu á família Aguiar Valim, está sendo recuperado e com o empenho da população da cidade. O que mais me impressionou, é que há quatro anos atrás vi as obras sendo lentamente executadas e hoje, para minha surpresa, já há uma condição para visitação, com a parte superior já bem estruturada e que em breve abrigará um centro cultural. Isto é o resultado do empenho de um povo que procura preservar os valores de sua terra, não perdendo a identificação.
Igual exemplo se vê através da preservação de suas igrejas e mais, da Pharmacia Popular, sim, escrita ainda com PH pois monta de 1830, fundada por um francês , tendo pertencido ao Farmacêutico Ernani Graça e hoje administrada por seu filho o Sr. Plínio. E uma das poucas farmácias antigas brasileiras, ainda em atividade, e que também conserva utensílios e equipamentos utilizados pelos farmacêuticos através dos séculos. Funciona como um museu aberto a visitação.Um capítulo à parte, as fazendas que ficam naquela região. Representavam uma riqueza ímpar na época do café, chegando a cunhar sua própria moeda. Não podemos deixar de mencionar que essa agricultura era impulsionada pela presença dos escravos que, tratados muitas vezes de modo desumano, como nos conta a história, deixou seu legado através dos tempos. Não fora essa mão de obra, provavelmente, toda a riqueza de uma época não teria sido explorada como foi. E hoje em dia, com justiça, fala- se dessa casta sempre enaltecendo seu trabalho e o que de fato ela representara em nossa história, de quem adquirimos tantos costumes e crenças. Verdadeiros heróis dentro da minha concepção, por tudo que sofreram e que produziram.Na Fazenda Bananal, de amigos que sempre nos recebem muito bem na cidade(Guga e Beth), voltamos um pouco ao tempo da escravidão ao ouvirmos os “causos” que nos são contados sobre aquela época, bem como ao visitarmos cômodos da fazenda conservados até hoje, inclusive com seu mobiliário de época.Mas como riqueza maior é seu povo, gente hospitaleira, simpática e que sempre está interessada em atender aos nossos pedidos, procurando nos contar a história da cidade e seu progresso, como foi o caso do Sr. Fernando do Centro Cultural que até me presenteou com livro e revista . Houve uma empatia tal de minha parte que até fiquei pensando se não teria sido ali que os grandes Chico, Garoto e Vinicius compuseram a música Gente Humilde, em seus versos “.........são casas simples com cadeiras na calçada, e na fachada escrito em cima que é um lar! pela varanda flores simples e baldias como a alegria de não ter como lutar......”
Ai...ai.....vida tranqüila!Viagem linda também se faz à Bocaina, serra há 2000 m de altitude, com um visual incrível, um clima muito gostoso embora frio no inverno,e sua gastronomia que tem como carro chefe a truta criada na região. Um turismo aventura, como chamamos, pois a subida desde a cidade de Bananal é íngreme por uma estrada estreita e cheia de curvas, mas não há nada mais excitante .
E assim vemos como há tantos lugares maravilhosos em nosso país que, se preservados, são verdadeiras riquezas.Sem dúvida excelentes passeios! Adorei.
Beijos Elbia

sábado, 12 de julho de 2008


EXEMPLO A OBSERVAR......
As mulheres têm muiiiiitos predicados que conseguem agradar aos homens. Mas há uma situação que desagrada a milhares deles, muito embora haja aqueles que também contrariam essa afirmação e se enquadram direitinho no mesmo vício - o de comprar muito. E quando se está viajando, Deus do céu!, é uma corrida a tudo que se vê pela frente, de remarcações aos artigos mais diferentes.
Coincidentemente, ao chegar de uma viagem recente, trazendo cremes, souvenirs, perfumes,etc. dentro da mala, (e saibam que não sou das que mais consomem!), me deparei com um artigo da jornalista Martha Medeiros que descreve sobre essa compulsão que nos atormenta, ou pelo menos a muitas de nós.
E como tenho viajando sempre nas excursões da Anaphab,e presenciado o corre-corre de nós mulheres pelas compras, não pude me furtar de registrar esse artigo em meu blog. Eis o que ela escreve:

"Compro, logo existo
Uma amiga acabou de chegar de Londres. Adorou, lógico. Mas ela disse que os preços estão um escândalo, uma exorbitância. Pensei : então é pra lá que eu vou.
Explico: eu também cheguei de viagem, estive em Buenos Aires e os preços por lá estão igualmente um escândalo ... de tão baixos! Algum problema nisso? Sim, há um problema nisso.Óbvio que é sensacional ter transporte público barato(uma viagem de metrô está por certa de 60 centavos e qualquer corrida de táxi dentro dos bairros mais procurados não custa mais do que R$5).Nada como tomar um bom vinho sem ter vontade de cair em prantos quando chega a conta, e comprar um casaco pra vida toda pagando três vezes menos o valor que pagaríamos aqui.
O problema? Já digo.
Quem gosta de viajar, mas gosta mesmo, aproveita seu tempo para caminhar pela cidade, apreciar prédios históricos, conhecer parques, entrar em livrarias. visitar museus e galerias de arte, vasculhar lojas de discos, jantar bem,ir a espetáculos e tomar um café com calma em algum lugar charmoso enquanto observa os transeuntes. Claro, fazer umas comprinhas também está no roteiro.
O problema enfim: numa cidade com preços atraentes como Buenos Aires, todo o resto(museus,shows,parques, cafés) fica para quando sobrar tempo - no caso de. O objetivo passa a ser comprar. Ir a todos os shoppings. Gastar até o último centavo, trazer tudo o que puder,abandonar-se à compulsão.
Eu que estou longe de ser uma consumista crônica e me orgulho do meu comedimento, também fiquei impressionada com os preços argentinos. Uma pessoa controlada faz o quê? Aproveita uma tarde para comprar o que precisa e segue seus dias curtindo o que a cidade tem a oferecer em termos culturais, ambientais,artísticos. A questão é saber diferenciar o que se precisa do que não se precisa e, se formos honestos, chegaremos à conclusão de que não precisamos nem da metade do que consumimos.
Eu gosto de bugigangas, e minhas compras em viagem quase sempre se restringem a artigos de papelaria, acessórios(pulseiras,echarpes, óculos)e algum artesanato, são os meus suvenires habituais, coisinhas coloridas e inventivas que me fazem lembrar da viagem pra sempre.
Também me atrai, de vez em quando, algo que seja extravagante, inusitado, diferente de tudo o que já vi. Mas se você entra em surto por causa de preço bom, vai encher três malas extras de jeans, camisetas, bolsas, sapatos, lençois, cobertores, louças, candelabros e mais uma quantidade de coisas volumosas que, tudo bem, são baratas, mas podem ser tranquilamente encontradas na sua cidade, só que na sua cidade você nem olharia para elas,não importa quanto custassem.
Teve um momento em que me vi dentro e uma loja revirando cabides e me deu um estalo: o que estou fazendo aqui? Que ânsia é essa de "aproveitar" os preços? Tenho que aproveitar a cidade, o meu tempo livre, a minha companhia, o meu olhar estrangeiro, a minha sede de informação, a minha curiosidade, e não me sobrecarregar de sacolas. È preciso estabelecer uma fronteira entre se encantar de verdade por um artigo e ser louca por comprar, simplesmente
Da próxima vez, Londres. É perfeito. Olha-se algumas vitrines, suspira-se e toca-se em frente até um dos arrebatadores parques da cidade para fazer um divertido piquenique, que sai bem mais em conta."
(Revista O Globo de 06/07/2008 Ela disse)

Gostaram? Pensem nisso, nossos companheiros agradecem ........Beijos Elbia

domingo, 18 de maio de 2008

PRIMEIRA EXCURSÃO DO ANO

No início de abril passado a Anaphab ofereceu aos seus associados mais uma excursão mantendo sempre aqueles princípios de muito bom preço, ótimas opções e excelente grupo de pessoas.

Desta feita o destino foi Guarapari no Estado do Eto. Santo. E a novidade foi um encontro em Vitória com os nossos associados de lá.Esse encontro se deu em um restaurante daquela cidade e a alegria reinante foi compensadora. Além de visitarmos Vitória, estivemos em Vila Velha e na cidade serrana de Domingos Martins. Viajando conosco esteve nossa representante naquele Estado, Myrinha asconcellos.

O ponto alto desses passeios foi a visita à Igreja de Nsa, Sra, da Penha. Uma edificação feita no topo de uma pedra, um lugar lindo, com uma bela vista. E na Igreja aquela corrente de fé e energia envolvendo a todos.

E um pequeno relato sobre a devoção à Santa. Nsa. Sra.da Penha faz parte da histórias daquele estado desde 1558, com a fundação do Convento da Penha pelofrei chamado Pedro Palácios que trouxe para o Brasil o painel com a figura da Virgem chamada Nsa. Sra.das Sete Alegrias e com o qual fazia suas peregrinações. Esse painel passou a aparecer, milagrosamente, no alto do penhasco onde hoje está edificada a Igreja. A partir de então a Virgem passou a ser chamada Nsa. Sra. da \Penha que significa firmeza, rocha.

Subindo a serra para a cidade de Domingos Martins, encontramos umas pousadas muito aconchegantes, em estilo alemão. O passeio, entretanto, encontrou um obstáculo, a chuva, que não nos deu trégua. Ficamos, então, impossibilitados e ver a Pedra Azul, ponto turístico daquele lugar, que dizem mudar de cor em função da posição do sol. Mas que sol?

Mesmo assim, fomos recompensados com um maravilhoso café colonial ao estilo germânico, coroado de alegria entre os presentes.

Outro momento muito agradável foi nossa festa”Noite do Havaí”,onde a imaginação reinou entre os presentes que compareceram, na maioria, com trajes típicos.

Eu, particularmente, gostaria que pudéssemos fazer excursões para outros Estados brasileiros onde temos associados. Infelizmente as distâncias grandes nos têm impedido disto,mas quem sabe,um dia, possamos chegar a cada recanto desses e ter conosco nossos associados que pertencem às regionais!
Beijos Elbia

Os Seis Anos da ANAPHAB

Queridos amigos associados de todo o Brasil

Um sonho é uma idéia que ainda não se colocou em prática e a realidade é o sonho que se transformou numa verdade.
Assim aconteceu com a criação da nossa Associação lá pelo inicio do novo século, gestada que foi no século passado.
Ainda estávamos todos envolvidos com a realização ou não de profecias da recém virada do milênio, com os bugs da informática e da tecnologia, com o apagão de energia, quando surgia uma luz em nosso meio, um sonho que se realizava.Em 2002 concretizou-se a idéia que estava na cabeça de alguns , para o benefício de muitos.
Surgiu a ANAPHAB, uma associação que nascia com o propósito da defesa dos interesses dos ex-funcionários do BNH, e mais do que isso que congregasse a todos numa força única, num movimento sinérgico de criação e de promoção desses associados.
A partir de então temos reunido um significatico grupo de pessoas que sempre está presente em nossos eventos, sejam de cunho político em defesa de nossos inteesses, ou eventos sociais .

Esses são os primeiros seis anos. Como serão os próximos seis ou vinte anos da ANAPHAB?
Só depende de nós para concretizarmos e solidificarmos nossas conquistas. e sonhar sonhos novos que serão realidade com a sua participação e o comprometimento de todos para a construção de uma vida melhor.

Um abraço carinhoso Elbia

terça-feira, 29 de abril de 2008

Quanta Criatividade!

Imaginem que estive em S.Paulo por esses dias e passei em frente ao magnifico prédio da Daslu. Fiquei então pensando como eu poderia entrar alí, que trajes usar, que dinheiro levar na bolsa, mas de repente achei que aquilo ali não me dizia nada Afinal, se eu quero glamour pego esse dinheiro e vou para N.York (que luxo heim?)E deixei prá lá. Mas eis que me deparo com um e-mail muito engraçado e porque não dizer até coerente... repasso para meus leitores.Um cearense na Daslu...Pense na marmota!Por Denis CavalcanteSempre tive vontade de conhecer essa tal de Daslu. Já que estava em SãoPaulo, por que não ir?Ainda mais depois que me disseram que lá não existe nenhuma peça que custe menos de três dígitos, resolvi dar uma de SãoTomé e ver para crer.A entrada já foi um problema. O segurança perguntou pelo meu carro - ou motorista.Quem já foi sabe muito bem: na Daslu - acreditem - não se entra a pé, somente motorizado. Fingi que não era comigo e entrei.Fui recepcionado por uma loira escultural com sorriso de anúncio de dentifrício, uma sósia escrita e escarrada da Ana Hickman - com direito a 1m30 de pernas, chapinha no cabelo, olho azul e muito mais.'Where are you from?'. 'Quixeramobim'.'I beg your pardon! Tava na cara que eu não era paulistano. Mas daí a me confundir com gringo, já é demais. Eu lá tenho cara de estrangeiro!Como um cão sabujo, onde eu ia, ela ia atrás. Dos milhares de itens que admirei boquiaberto, um em particular me encantou.Uma bolsa tiracolo Prada pra lá de maneira que imaginei que coubesse no meu orçamento.Ressabiado, indaguei o preço. 'Nove, apenas nove. E o senhor pode dividir de três vezes no cartão'. 'Nove o quê?' 'Nove mil...'' Arre Égua!'A pequena ficou tão assustada com minha reação que cheguei a pensar que fosse chamar os seguranças.Mas não. Acho que ela sacou que daquele mato não sairia cachorro, no máximo um carrapato. Fechou a cara, deu meia-volta e sumiu.Já que estava na chuva, resolvi me molhar. Entrei num salão onde só tinha Armani.Como já estava enturmado, perguntei o preço de um 'vestidinho' de festa. Adivinhem? 100.000 pilas.Tu és doido! Uma estola de zibelina? 60.000. Fico imaginando quantos bichinhos foram sacrificados para esquentar o lombo de uma madame.Um blaser Ermenegildo Zegna (isso lá é nome de grife?), 13.000. Um óculos Gucci, 4.500. Uma cuequinha básica do Valentino, 260.Com direito a ouvir essa pérola do vendedor: 'Leve logo meia dúzia, tá na promoção!'. Imaginem quanto ela custav antes.Na adega climatizada não foi diferente. Um Romaneé-Conti, safra 2000 -aquele do Lula - estava por módicos 8.000 reais.Uma garrafa de Johnnie Walker Blue, envelhecida 80 anos - uma das raras existentes no planeta, 55.000.Fiz as contas e verifiquei que no final saí no lucro. 'Charlei', vi gente famosa, coisas bonitas, tomei mineral Badoit, capuccino, Prosecco, champanhe Taittinger, fartei-me de canapés,fois gras, blinis com caviar (não era Beluga). Sou duro, mas sei o que é bom. Até confit de canard tracei.De quebra, profiteroles e apetitosos bombons trufados. As horas passaram voando.Minha acompanhante finalmente apareceu e perguntou:'Vamos almoçar?''Almoço? Estou almoçado e jantado!' Depois de conhecer quase tudo descobri que a Daslu é uma espécie de zoológico sem grades.Só que os bichos somos nós. Eu e vocêAcabado, me esparramei num confortável sofá. Enquanto esperava o resto da turma chegar, abri um livro e relaxei.Mal virei a segunda página, dois novos ricos falando alto, com mais sacolas do que mãos, sentaram ao meu lado esnobando:'Amanhã vamos para o nosso haras em Catanduva. O réveillon será no Guarujá'.Me deu uma raiva.. Peguei meu celular e resolvi mentir um pouco: 'Fulano, não encontrei nenhum 'Summer' para o réveillon.Abastece ojatinho. Partimos amanhã cedo para Paris. Essa Daslu tá um lixo!'A cara que os dois fizeram, não tem preço.

DIA DE ANIVERSÁRIO
Aries: Ser mulher do signo de áries não é coisa muito fácil. Por melhor mãe, esposa devotada, ou muito feminina, ela tem necessidade de desafios e projetos que a estimulem para uma meta a alcançar. São naturalmente dotadas para postos executivos e de comando por sua energia, correção e convicção, o que lhe dão carisma e autoridade. Vejam só onde eu fui parar!. Pois é, nasci no dia 19 de abril de um ano qualquer, mesmo dia do ex-Presidente Getulio Vargas, do cantor Roberto Carlos, dia do Índio, dia do Exército Brasileiro e por aí vai. Mas sou daquelas que não gostam de festejar a data, corro mesmo das manifestações e prefiro até que as pessoas só me cumprimentem passado esse dia. Coisa bem Freudiana. Havia, inclusive, uma amiga no trabalho que deixava sobre minha mesa um bilhete "Feliz dia do Índio"...pois sabia do meu pavor às manifestações, aquelas em que os colegas faziam uma cota para comprar a torta e as flores para ofertar ao final do dia de trabalho...e eu sumia mesmo!(Que mal educada, não?)Mas eis que, de uns tempos para cá, eu tenho conseguido aturar as surpresas que alguns amigos me têm feito exatamente na data do aniversário. E estou até sem entender muito essa minha mudança, mesmo sem terapia alguma. E este ano não foi diferente. Só que, como no dia 19 eu estava viajando,e quando voltei prepararam um big almoço na sede da Anaphab e ao me deparar com aquilo eu levei aquele susto, mas já era tarde...tive que relaxar mesmo. Mesa arrumada com toalha de renda, vinho para acompanhar o excelente bacalhau feito pela querida amiga Marilene, torta feita por outra querida amiga Dilma, o empenho de outras amigas para enfeitar a sala e me trazerem presentes e, acompanhando um lindo bouquet de flores um cartão que dizia o seguinte: "Mulheres Guerreiras como você são difíceis de se encontrar. Você, Elbia, desde o início, demonstrou sua garra em lutar pelo direito dos nossos associados; mas também, continua nos supreendendo a cada dia. Obrigada por dividir uma parte do seu tempo conosco. Os melhores Votos de um Feliz Aniversário, nós te desejamos em nome da Anaphab."Gente, foi demais, ter amigos assim em uma cidade que me adotou é um tesouro mesmo. Por isto fiz questão de registrar o evento aqui, para que todos saibam o quanto sou agradecida por atitudes de amizades como essa. Obrigada meus amores.
Beijos Elbiarascunho

quarta-feira, 19 de março de 2008

, 19 de Março de 2008
LEI CEARENSE?????????
Continuando nosso papo sobre a terra Natal, transcrevo para meus leitores(poucos mas fiéis...) um e-m ail que m e enviaram. Não sei sé é vero ou se alguém está querendo rir da minha cara, mas aí vai.
Lei Cearense LEI Nº 6.969, DE 16 DE FEVEREIRO DE 1999.
Dispõe sobre os direitos e deveres do cidadão cearense.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 1º - Considera-se cearense, para os efeitos desta Lei,todo e qualquer cidadão que se encontre em pelo menos uma das seguintes situações:a. Ser nascido em território alencarino; b. Ter residido no Ceará por período superior a 10 (dez)anos, clandestinamente ou não; e c. Ser filho (a) de pai ou mãe cearense com pulso suficiente para incutir-lhe características típicas do "cabeça-chata".
Parágrafo Único - Aos demais brasileiros e aos estrangeiros com residência permanente no Ceará, se houver reciprocidade em favor de cearenses, serão atribuídos os direitos inerentes ao cearense.

CAPÍTULO II DOS DIREITOS
Artigo 2º - Todo cearense tem direito a água, farinha e rapadura.
Artigo 3º - Todo cearense tem o direito de escutar o seu forró no último volume sem ser importunado por aqueles que teimam em dormir.
Artigo 4º - Toda via pública está à disposição do cearense para nela buzinar e andar com a luz alta na cara dos outros, sem restrições de horário ou localização.
Parágrafo único - O cearense que não fizer uso da buzina estará sujeito às penalidades da lei.
Artigo 5º - O cearense tem o direito de atropelar, inclusive na faixa de pedestre, todo e qualquer engraçadinho que ouse atravessar à sua frente.
Parágrafo único - Apesar disso, a velocidade máxima de 40 km/h deve ser respeitada, em especial nas vias expressas.
Artigo 6º - Todo cearense tem o direito de permanecer em casa em dias de chuva ou de baixa temperatura.
Parágrafo Único - O cearense pode retornar às suas atividades normais quando a temperatura do local estiver nos padrões vigentes no seu "habitat" (algo em torno de 32º C).
Artigo 7º - Todo cearense tem direito a rir e a fazer piada em qualquer local, até mesmo em cemitérios e salas de aula, e em qualquer situação, inclusive barroada de trem e solenidades de enterro.
Parágrafo Único - O cearense pessimista e mal-humorado será sumariamente excomungado, expulso e despatriado.
Artigo 8º - Todo cearense deve ser reconhecido não somente pela sua privilegiada cabeça mas também pela sua coragem, determinação, dedicação e senso de superação.
Artigo 9º - Todo cearense tem o direito de migrar para qualquer parte do país ou do mundo sem ser chamado de "paraíba" ou "baiano".
Parágrafo Único - O termo a ser usado como tratamento de cearense, além do já tradicional "cabeça-chata", é "cearense". "Arataca" também pode ser usado, em casos excepcionais.

CAPÍTULO III DOS DEVERES
Artigo 10 - Todo cearense tem o dever de divulgar o linguajar típico de sua região.
Parágrafo Único - O cearense deve estimular o uso de expressões como: "oxente", "meu bichim", "arriégua", "pai d'égua", "viche Maria", "porreta", "arretado" e outras do gênero.
Artigo 11 - O cearense tem o dever de receber em sua casa qualquer cidadão, independentemente de procedência, sexo, raça, religião ou time de coração, e tratá-lo com a hospitalidade típica do alencarino.
Parágrafo 1º - O cearense deve servir aos seus hóspedes somente comidas típicas da Região, tais como: sarrabulho, buchada, panelada, baião-de-dois, farofa, tapioca e canjica, tomando as devidas precauções para que, sob qualquer hipótese, ele deixe sua residência de barriga vazia.
Parágrafo 2º - Em caso de desentendimento grave com o hóspede, o cearense deve abandonar provisoriamente a sua casa em prol do visitante, até que se resolva a pendenga.
Artigo 12 - O uso de rede é obrigatório ao cidadão cearense, mesmo nos dias de baixa temperatura.
Parágrafo 1º - O uso de pinico é permitido em caso de o banheiro situar-se distante do local da rede.
Parágrafo 2º - A rede pode ser utilizada por mais de um cearense, desde que a pesagem total dos ocupantes não ultrapasse 6 (seis) arrobas.
Parágrafo 3º - Aceita-se que o cearense não tenha cama em casa, mas é inaceitável a falta dos armadores de rede.
Artigo 13 - Todo cearense deve lavar a sua honra em caso de ofensa ou destrato oriundos de terceiros.
Parágrafo Único - Para cumprir o disposto neste artigo, o cearense pode utilizar-se de qualquer artifício, inclusive tabefe, unhada, cocorote, puxão de cabelo, baladeira e tiro de espingarda.
Artigo 14 - Todo cearense deve ter no mínimo cinco filhos, permitindo assim a natural preservação da espécie.
Parágrafo 1º - Fica o cearense proibido de se desesperar com o aumento da prole, sendo-lhe permitido rezar a Padim Ciço e lembrar de um ditado típico da Região: "Onde come um, comem dez".
Parágrafo 2º - O cearense deve manter a tradição de ser criativo na escolha dos nomes nos "cumedozim de rapadura", e até mesmo aceitar a ajuda dos vizinhos para tanto. No mínimo, a prole deve ter nomes combinando, de preferência começando com a mesma letra.
Artigo 15 - Revoga-se qualquer disposição contrária ao disposto nesta leiAi..Ai... quanta falta do que fazer!Na sequência prometo escrever coisas mais consistentes. Brijos e obrigada pela paciência.

Elbia

sábado, 8 de março de 2008

HOMENAGEM Á MULHER

Um dia, não sei quando, alguém ou alguma organização, não sei quais, criou o dia internacional da mulher. E não é que este ano a data tomou proporções nunca observadas por mim! Hoje eu já ganhei botão de rosa, e-mail com frases bonitas, scraps no orkut com parabéns, abraços, beijos e até um bombom ganhei em uma loja no shopping(melhor seria um vale compras...). Mas valeu a intenção. E dentre essas mensagens todas escolhí uma que me trouxe a beleza do pensamento deFernando Pessoa, para dedicar aos meus leitores.

MULHERES SÃO VERDES

As mulheres são como as árvores:Elas fincam raízes no solo dos nossos corações;Têm paciência e capricho com o próprio crescimento;Seus braços são poderosos e, ao abraçá-las, nossos espíritos recebemrenovadas energias;Elas amam e cuidam dos seus frutos, mesmo sabendo que um dia o mundoos levará para longe delas.Aquelas que não dão frutos oferecem sua sombra àqueles que necessitamde descanso;Quando açoitadas por fortes ventos da vida, elas emanam o perfume da força e da fé, acalmando-nos, por mais assustadora que seja à noite;Sua seiva são as lágrimas de dor ou de alegria quando em presença do machado ofensor ou do regador daqueles que as amam;Seus corações vão alto o suficiente para escutarem mais de perto os recados do céu;Elas reverdecem as florestas dos homens, as ruas das cidades, as avenidas, os acostamentos de estradas e as beiras de rios;Elas entendem o canto dos passarinhos e, mais do que ninguém, elas valorizam e protegem seus ninhos;Suportam melhor a solidão e as vicissitudes que a Vida às vezes nos impõe;No mundo, elas nascem em maior número para que o verde da esperança jamais empalideça. Feliz do homem que em seu jardim tem uma árvore... Beijos Elbia

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Fortaleza amada ...

Tentarei hoje responder ao questionamento do meu amigo leitor Sérgio sobre meu amor por Fortaleza, abordagem esta também feita por outros amigos meus que sabem do meu orgulho de ser nordestina . Afinal, o nordestino além de tudo é um forte. Não são palavras minhas.
Pois bem, a Fortaleza onde eu vivi e de onde eu saí há 34 anos atrás já não é a mesma. Portanto, tentarei descrevê-la em duas etapas.
Da Fortaleza antiga eu sinto muita saudade sim, de todos os lugares por onde andei, das travessuras da infância, da família que sempre se reunia para as festas tradicionais com o montão de primos perturbando os tios e avós... da tranqüilidade do ir e vir sem os perigos atuais, da adolescência e juventude com os passeios aos sábados de manhã pela Praça do Ferreira e Rua do Ouvidor(rua de pedestre) onde os paqueras ficavam parados nas esquinas a nos observarem e implorando por um sorriso (o que hoje chamam de azaração, parece). Do cinema São Luiz, o melhor e mais moderno da cidade naquela época onde os homens só podiam entrar usando paletó (tal qual certos restaurantes de hoje). E alí assistiamos aos filmes maravilhosos que não vou citar quais para não descobrirem minha idade. Dos grupos de maracatus que se apresentavam no carnaval(o que eu mais gostava era o Az de Espada), com o seu ritmo cadenciado que até hoje me contagia. Da escola pública que era um exemplo de ensino freqüentada desde pessoas mais ricas(tive uma amiga filha de governador do Estado) até pessoas mais necessitadas, sem nenhum preconceito, e acho até que foi ali que senti o gosto de defender essa mistura de classes e onde descobri minha tendência socialista. Dos amigos da vizinhança, e que delícia quando a noite chegava e podíamos nos reunir na calçada para as brincadeiras e já na fase adulta para vermos nossas paqueras. Do Teatro José de Alencar que freqüentei desde a infância porque um tio era seu administrador. E as noites de Natal? Um capítulo à parte. Não existiam as faustoas ceias com aquela comilança toda. Havia um jantar um pouco mais caprichado com a família reunida, os grupos das pastorinhas que dançavam e cantavam em público, mas o ponto alto era a missa da meia-noite chamada Missa do Galo. Ela ainda é praticada nos dias de hoje??? (essas são lembranças da infância). Na juventude os hábitos nessa data continuaram os mesmos, mas entrava aí a noite de reveillon, a ida aos clubes . Ah! Aqueles clubes (poucos perduram até hoje). As tertúlias(não, não eram reuniões literárias) eram o que chamamos por aqui de baile. Nos dias de festas já tínhamos nossos pares certos, aqueles moços que dançavam todo tipo de música, e bem, e que, por vezes, causavam ciúmes aos namorados que não sabiam dançar...mas eram todos amigos. Beleza pura . E ainda cheguei a freqüentar as boites recém criadas na cidade e pavor dos pais e mães da época. Aí sim, foi que começou a chegar por lá a música eletrônica, até então eram conjuntos musicais e até orquestras que se apresentavam tocando boleros, sambas e rock. . Das praias do meu Ceará tão idolatradas pelos cancioneiros onde imperava o pescado em sua moradia modesta e hoje tão desfiguradas pela especulação imobiliária e o progresso desenfreado que tomou conta da região.
Em seguida passei a viver no que chamávamos por lá de” sul do Brasil”, mas que na verdade é o sudeste por onde ando atualmente. Afinal, todas as cidades abaixo de Sergipe eram ditas popularmente como do sul naquela época.
Pois então...hoje Fortaleza é uma cidade super moderna, com seus arranha-céus imponentes,o progresso chegando a passos largos, mas com um crescimento que eu costumo dizer desenfreado e sem planejamento. Afinal, por trás daquela imponência das moradias da orla marítima e da Aldeota(o bairro chique onde todos desejavam morar) vê-se um amontoado de bairros carentes, muitos ainda sem infra estrutura, com pessoas vivendo sem um mínimo de conforto, além daqueles outros pontos tão centrais onde imperam as favelas mais desprezadas ainda.
Mas é a Fortaleza bonita com a comida gostosa, variada, as frutas tropicais, o sol brilhando o ano inteiro ( xô frio...), um povo hospitaleiro, simpático, acolhedor mesmo, e um tanto ingênuo ainda diante das maldades humanas Uma cidade visitada por turistas do mundo inteiro, que tem a noite mais animada das que se possam desejar, com atrativos desde os passeios e feiras à beira-mar às barracas da Praia do Futuro sempre muito freqüentadas durante todos dos dias da semana. Os bares e restaurantes que servem os mais vaiados tipos de comidas regionais, as casas noturnas (uma cópia do que ocorre pelo Brasil) onde a juventude atual prefere estar enfim, uma gama de diversões que levaria tempo para serem descritas.
Mas saudade dessa cidade de hoje? Sinceramente não sinto, pelo fato de que a Fortaleza de hoje se mostra um tanto artificial diante de meus olhos; pelo fato de que a Fortaleza de hoje está maltratada pelos seus governantes, pela violência que já chega por lá em grandes proporções e até com requintes de crueldade. Pelo fato de que a Fortaleza de hoje se veste de uma grandiosidade, um deslumbramento, esquecendo de sua gente humilde, do pescador autêntico e sofrido, de suas rendeiras que ficam dias e dias diante daquelas telas de bordados e do bilro para tecer suas rendas, seu ganha pão. Amor por ela, com certeza, por ser minha terra natal. Mas ali também passei por grandes perdas de pessoas muito queridas que representaram muito em minha vida.
No entanto, deixando o sentimentalismo de lado, gosto, sem dúvida, de passear por lá, pelas praias maravilhosas em seu entorno, de sentir aquele sol, aquela brisa do mar , de encontrar familiares e amigos queridos, comprar peças de seu artesanato tão rico enfim, um autêntico relax. E sempre recomendo essa escolha às pessoas com quem convivo, e dessas não há quem não tenha gostado de lá, que não tenha elogiado principalmente sua gente, a coisa mais rica que podemos considerar dentre isto tudo.
Visite-a também. Abraços Elbia

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

É Carnaval...

... São três dias de folia e brincadeira/você pra lá eu pra cá/até quarta-feira... Essa festa não é onvenção de brasileiro não. Tem raízes na idade média, chegou na Europa e se expandiu pelo resto do mundo. Veio para o Brasil com o nome de "entrudo" dado pelos portugueses. Algumas particularidades do carnaval de nossos dias mantém os nomes e significados surgidos na Itália a partir do século XVIII. Por exemplo: a máscara (bauta)- que era de uso orbigatório nas festas e lugares públicos; o confete (confetti)- que era feito de grãos açucarados e depois substituido por papeis coloridos; corso- que recebeu o nome da rua onde se realizavam as festas públicas na capital italiana. No final do século XIX o carnaval acontecia no Rio de Janeiro, quando a rua do ouvidor, palco da aristocracia da época era tomada por uma leva de pessoas que se juntavam com diversos propósitos. Havia os mascarados e os Zé-pereiras que brincavam de forma barulhenta pelas rua. Outras pessoas ficavam nas sacadas dos prédios observando os foliões. No ano de 1840 acontecia o 1º baile de carnaval no Rio de Janeiro. A músic a "Ô ABRE-ALAS", composta por Chiquinha Gonzaga, foi considerada a primeira música do carnaval brasileiro. Também no século XIX surgia no Recife um ritmo que permanece até hoje no gosto do povo - o FREVO. Já em 1917 foi gravado o 1º samba "PELO TELEFONE", de Mauro de Almeida e Donga. Na Bahia, em 1950, foi inventado o duo elétrico por Dodô e Osmar que no carnaval seguinte recebeu o nome de trio elétrico. Meu primeiro contato com o que eu imaginava ser o carnaval carioca aconteceu através do filme Orphée Noir que no Brasil recebeu o nome de ORFEU DO CARNAVAL, uma produção franco-brasileiro, com direção de Marcel Camus e texto de Vinicius de Moraes. Ganhador da Palma de Ouro em Cannes e do Oscar de melhor filme estrangeiro que dividiu com outros três filmes da época. O enredo conta a história de um sambista que mora no morro e se apaixona por Eurídice, uma jovem do interior que vem para o Rio de Janeiro fugindo de um estranho fantasiado de Morte. Uma das músicas que mais me chamaram a atençaõ no filme foi Manhã de Carnaval de Luiz Bonfá. Porteriormente, Cacá Diegues lança o filme Orfeu baseado na peça Orfeu da Conceição de Vinucius de Moraes.Posteriormente, na década de 70, vim conhecer o carnaval do Rio de Janeiro quando o desfile acontecia na Av.Presidente Vargas, e mais aberto ao povo em geral. Tudo isto me deixa saudades quando nos dias de hoje vejo a comercialização dessa festa através de seus desfiles grandiosos e seu distanciamento daquele carnaval de rua tão mais autêntico e espontâneo. Sem falar no carnaval dos clubes e agremiações onde se dançava ao som das marchinhas carnavalescas com seu ritmo contagiante.E não pensem que faz tanto tempo assim...tudo isto aconteceu ONTEM....Beijos, Elbia

domingo, 27 de janeiro de 2008

São Paulo da garôa, São Paulo terra boa...

Tivemos por esses dias o aniversário da cidade de São Paulo. Muito comentado através da mídia mas também por pessoas como eu que tenho laços fortes com essa cidade.
Primeiramente, porque já morei por lá onde exerci um importante trabalho junto ao então BNH, que além de me dar boa condição financeira à éooca, também colaborou para um grande aprendizado de vida quando, pela primeira vez, tive que morar longe da família, conhecer nova gente e sentir na pele as dificuldades da cidade grande,além do inverno intenso que enfrentei pela primeira na vida. E foi aí que comprei meu primeiro casacão de lã, cachecol, luvas e uma parafernália de roupas para frio. Como eu morava longe, saia para o trabalho às 7 hs da matina, congelando para chegar ao Banco às 9 hs. De volta às 18 hs seguia em direção à Pça da República para pegar o busão, enfrentando o vento gelado da Av.São João. Mas valeu muito a pena.

Hoje, carregando todo esse sentimento de carinho pela cidade e por pessoas que moram lá e em meu coração,além daquelas que hoje convivem comigo como associadas à Anaphab, pensei em fazer uma declaração de amor por escrito a essa paulicéia disvairada.

Mas, coincidentemente, acabo de ler um blog de uma pessoa querida que mora lá e decidí roubar-lhe um trecho da bonita crônica que dedicou à cidade a qual também ama. Eis então:

"Às margens do Ipiranga, eu também proclamei minha independência. E isso me fez ver como São Paulo é uma cidade extramemente generosa com os milhões que vêm tentar a vida aqui. O problema é que essa generosidade não é de graça. Primeiro, você tem que passar por vários testes pra ver se é digno dela. Só os que chegam ao final, com muita perserverança, é que são agraciados com os seus louros: seu mercado de trabalho, mais farto e rentável; a amizade do seu povo; a beleza de sua história; as mil oportunidades e opções que ela te oferece. Quando você alcança isso, enxerga nitidamente toda a beleza dessa metrópole. E aí, já era. Você já foi completamente fisgado pelos encantos de São Paulo. Por isso, tanta gente, de todas as partes do mundo, vem pra cá e depois de um tempo não quer mais voltar, por mais ensolarada e linda que sua terra natal seja.Talvez eu só não tenha desistido daqui por conta desse meu histórico de infância feliz na cidade. Quando criança, você se apaixona facilmente pelas coisas de que realmente gosta, sem se importar com rixas e preconceitos ridículos. E essa minha memória afetiva foi uma das coisas às quais eu me agarrei pra continuar...Ainda hoje, quando ando pela Paulista (que é meu ícone pessoal de São Paulo), sinto aquele cheiro de infância e uma certa excitação de criança prestes a entrar em férias..."(do blog unagimoments.blogspot.com )

E a exemplo dessa mesma pessoa, deixo aqui registradas as coisas que mais gosto naquela cidade:

. Os amigos e familiares que moram lá
. Caminhar pela Av Paulista admirando seus prédios, seu comércio, sua gente no seu ir e vir
.Vila Madalena, seus bares temáticos não existem em outros lugares
. Os shows, as exposições, os grandes espetáculos que sempre se apresentam na cidade
. O parque do Ibirapuera com seus pavilhões de exposição( a oca principalmente...), suas
árvores centenárias, as alamedas por onde fazemos longas caminhadas
. A Rua 25 de Março, de compras incríveis e escandalosamente baratas
. O bairro da Liberdade com seus restaurantes
. O mecadão, com seu pastel de bacalhau e aquelas bancas de frutas em profusão
. O Museu da Língua Portuguesa
. A Pinacoteca com a sua arquitetura fabulosa e suas exposições
. O Museu do Ipiranga, uma das primeiras visitas turísticas que fiz pela cidade
. As livrarias incríveis que temos à disposição
. A arquitetura da cidade, tanto os prédios mais antigos como os mais modernos, esplêndidos
. O Teatro Municipal, que riqueza
. O Viaduto do Chá com os prédios imponentes próximos a ele
. Os maravilhosos restaurantes espalhados pela cidade e arredores
. A Av. São João de tantas recordaçaões (as minhas muito mais que as do Caetano)

É isso, VIVA SÃO PAULO, VIVA SUA GENTE.